quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pop Art: uma breve introdução

A Pop Art foi indiscutivelmente um dos movimentos mais revolucionários do século XX, pois tornou objetos de consumo do dia-a-dia em obras de arte de valor inestimável, quebrando a barreira entre o comum e o exótico, entre o vulgar e o único. Com o movimento, o épico foi substituído pelo cotidiano, e os objetos que as pessoas utilizavam e consumiam, como os quadrinhos, a TV e as revistas foram transformados em obras primas. A Pop Art foi uma revolução contra o convencional.

A Pop art surgiu como uma rebelião aos estilos convencionais de arte, trazendo de volta as realidades do dia-a-dia e a cultura popular. Essa nova modalidade de manifestação artística surgiu na Inglaterra, porém teve seu pleno desenvolvimento em Nova York, EUA, nos anos 60. O objetivo principal dos artistas do pop art era criticar a sociedade por causa do consumismo.

Comprar, comprar, comprar e ser feliz era são as ordens ouvidas diariamente. Com esse mesmo contexto surgi a Pop Art, a expressão de um momento histórico em que os olhos se voltavam para as estrelas de Hollywood, para as latas de sopa das propagandas, para os seriados de TV ou para os heróis em quadrinhos. Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, a Pop Art começa a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Surgiu na Inglaterra os primeiros artistas do movimento, que se juntavam em grupos autodenominados “Independent Group” para fazer sua critica irônica do bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo “[...] é fato que o movimento pop tenha começado na Inglaterra, com Richard Hamilton (1922-) e David Hockney (1937-)” (www.Portalartes.com.br, 2008).

Porém foi nos Estados Unidos, mais especificadamente em Nova Iorque, que a Pop Art teve seu apogeu, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico. Nela, o épico foi substituído pelo cotidiano, e o que se produzia em massa recebeu a mesma importância do que era único e irreproduzível; a distinção entre “arte elevada” e “arte vulgar” foi assim desaparecendo.

Aristas, técnicas e obras em breve!

6 comentários:

Os textos que não tem o nome do autor/fonte, são de minha própria autoria. (Guilherme Bonassa)

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