terça-feira, 23 de junho de 2009

Esse amargo, doce amor (parte 3)

Dois dias depois do encontro entre Dirceu e sua antiga paixão, ele revê Zilda no mercado e resolve aproximar-se dela. Com um pouco de timidez, ela responde com gentileza e educação e fica claramente encantada por aquele rapaz elegante e fino. Quando conta a sua mãe do encontro, ela claramente reprime esse sentimento de simpatia pelo rapaz, falando mal dele, que ele era conhecido por ser muito galinha, e que não passava de um Don Juan. Obcecada pelo ciúme, Dona Xica exagera o caso para o seu genro, que para preservar seu casamento e honra, dá uma surra em Zilda, e a leva de volta para tubarão, prometendo nunca mais deixar ela visitar sua mãe. Diceu, nunca mais vê seu amor, e Dona Xica já é agora, apenas mais uma que passou por sua vida. Em um dia de trabalho, tocando em um barzinho, ele recebe a surpresa visita de Dona Xica, querendo fugir com ele. Ele tinha família, amigos e seu emprego, e alem disso não teria um caso com ela nem se fosse a coisa mais fácil do mundo, mas deu-lhe esperanças para que ela, mesmo sem querer, lhe ajudasse na busca pelo seu verdadeiro amor. Os encontros então começaram a ficar freqüentes, quando seu marido viajava, Dona Xica não esperava para ver Dirceu. Até que num dia, em viajem a tubarão, Dona Xica foi acompanhada pelo Dirceu, que como prometera, teria de ficar em um hotel durante o fim-de-semana inteiro, para que os dois então fugissem para Porto Alegre. Fugir ele até iria, mas não era Dona Xica quem pretendia levar. Quando teve sua primeira oportunidade, mandou uma carta a Zilda com o convite amoroso e uma promessa de liberdade, mas ele só não contava que o amor que pensava que Zilda tinha por ele, poderia ser uma ilusão...

Conclui no próximo episodio...

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Os textos que não tem o nome do autor/fonte, são de minha própria autoria. (Guilherme Bonassa)

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