sábado, 13 de junho de 2009

Aquecimento global : até onde vai a verdade?


O aquecimento global é um assunto muito presente nos canais de comunicação e é, portanto, um assunto que chama muito a atenção, até mesmo por ser polêmico e relatar uma realidade muitas vezes desconhecida ou esquecida, levada à tona pelos documentários sobre ecologia ou aquecimento global. Segundo muitos cientistas que defendem a teoria que a Terra esteja aquecendo devido à poluição do homem, a vida no planeta esta correndo risco de extinção, e as promessas do apocalipse invadem os canais de televisão, as revistas, etc. Porém deveremos distinguir o que realmente é verdade, e perceber onde que sob a capa de ecologicamente correto, há outros tipos de interesse.

1-Aquecimento Global

O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs. Na realidade, desde 1850 temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm ocorrido naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenômenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem sofrido. Mas é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do Efeito Estufa, devido basicamente à atividade humana.

Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se trata de um fenômeno natural.

Há ainda a impossibilidade de comparar diretamente este aquecimento global com as mudanças de clima passadas devido à velocidade com que tudo está acontecendo. As analogias mais próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas mudanças de clima são extinções em massa, por todo o planeta tanto no nível da fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em perigo.

2-Relatório da ONU sobre aquecimento global
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O documento, elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), analisa os custos do combate e adaptação às mudanças climáticas e os instrumentos disponíveis para reduzir a emissão de gases do efeito estufa."Sem um combate mais efetivo às mudanças climáticas e/ou a adoção de políticas de desenvolvimento sustentável, as emissões globais de gases do efeito estufa (GHG) continuarão a aumentar nas próximas décadas.Ao contrário do que afirmam os propagandistas do aquecimento global e a maior parte da mídia, o alegado "consenso" científico sobre o assunto simplesmente não existe. Desde a criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), muitos cientistas de ponta têm criticado sistematicamente a atuação do órgão e a maneira como as suas conclusões são divulgadas. Ainda em 1996, o Dr. Frederick Seitz, um dos mais respeitados cientistas estadunidenses, denunciara as divergências entre o texto completo do segundo relatório do órgão e o resumo, divulgado um mês antes:

"Em meus mais de 60 anos como membro da comunidade científica estadunidense, inclusive como presidente da Academia Nacional de Ciências e da Sociedade Americana de Física, eu nunca presenciei uma corrupção mais perturbadora do processo de revisão de pares como nos eventos que produziram esse relatório do IPCC... Os cientistas participantes aceitaram "A Ciência das Mudanças Climáticas" em Madri, em novembro último; a plenária do IPCC o aceitou no mês seguinte, em Roma. Mas mais de 15 seções no capítulo 8 do relatório - o capítulo-chave que estabelecia as evidências científicas a favor e contra uma influência humana no clima - foram alteradas ou eliminadas depois que os cientistas encarregados de examinar essa questão haviam aceito o texto supostamente final." (http://noticias.cancaonova.com, 2008)

Uma fraude escandalosa marcou o terceiro relatório do IPCC, divulgado em 2001. Um dos principais elementos apresentados como evidência irrefutável do papel do homem no aquecimento de 0,6 ºC observado ao longo do século XX foi um gráfico produzido pela equipe do paleo-climatologista Michael E. Mann, então na Universidade de Massachussetts. O gráfico, baseado no estudo de anéis de árvores e outras fontes, mostrava um ligeiro resfriamento de 0,2 oC para o Hemisfério Norte, no período 1000 -1900, seguido de uma brusca elevação de 0,6 ºC, no período 1900-2000. Por sua forma, ficou conhecido como o "bastão de hóquei de Mann" e foi extensamente exibido em todo o mundo como uma prova cabal da ação humana no clima. O problema é que, como foi prontamente demonstrado, o gráfico era, simplesmente, falso.

Diante da fraude comprovada, o IPCC não fez qualquer retratação, embora tenha excluído o trabalho de Mann do recente relatório.

É muito importante lembrar que o IPCC não é um órgão científico, mas sim político, que pode ocasionar em uma avaliação muito mais geopolítica do que necessariamente cientifica (ou ecológica), já que com o pretexto de reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera, alguns paises subdesenvolvidos podem ser induzidos a não produzir certos produtos da grande valia econômica, porem que poluam o meio ambiente. No entanto em paises ricos como o Japão, os EUA, e até mesmo a Europa (que planeja diminuir 20% da emissão de gases poluentes em trinta anos), continuam produzindo estes mesmos produtos, em escala de produção em massa, assim enriquecendo com a venda destes produtos pelo mundo afora.

Minha opnião

Esse estudo me permitiu ter uma clara noção de como a poluição e o “progresso”, que vem sendo uma das características da civilização humana, poderá nos custar caro. O planeta está reagindo a sua destruição e se o homem não se der conta, pode entrar em extinção antes mesmo do que se imagina. No entanto, algumas organizações políticas aproveitam-se desse quadro para beneficiar paises ou obter lucros com a indústria do sensacionalismo. Há, portanto muita gente seria por trás dos estudos das mudanças climáticas do planeta, porém, as informações passadas à sociedade em geral ultrapassa o limite entre a lógica e o marketing. É importante lembrar que as pesquisas podem ser interpretadas de varias formas, e um trabalho de um determinado cientista pode trazer resultados normais, sem nenhuma informação atípica, ou pode ser uma profecia apocalíptica do fim do mundo.

Referencias bibliográficas

AQUECIMENTO GLOBAL, disponível em 2009
http://www.aquecimentoglobal.com.br/

BRASIL ESCOLA, Aquecimento global, disponível em 2009, www.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm

BUENO, Chris, 360 graus multimídia, Ecologia, disponível em 2009 http://360graus.terra.com.br/ecologia


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Os textos que não tem o nome do autor/fonte, são de minha própria autoria. (Guilherme Bonassa)

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